O barato que sai um barato

As pessoas gostam de gastar pouco, se possível, mas o que elas realmente querem é gastar bem; então, profissionais que consigam estratégias para oferecer seus produtos por preços atraentes no mercado terão maior oportunidade de fazer crescer a demanda. No entanto, o que os clientes não querem absolutamente é comprar aquele “barato que lhe sai caro”. Apesar disso, muitos profissionais economizam na matéria-prima e vendem blusas que se rompem ou descolorem na primeira lavagem; modificam alimentos sem critério e os vendem mesmo quando podem ser prejudiciais à saúde; oferecem serviço odontológico deficitário, com materiais de segunda linha, que exigem do paciente retornar ao consultório dentário para recuperar o sorriso (ou dar uma bronca no dentista). Em todas as áreas, é possível atuar seguindo os critérios da qualidade, ainda que isso afete um pouco o preço final do produto.

Independentemente da sua classe social, nenhum consumidor gosta de se sentir lesado. Na verdade, o cliente torna-se desconfiado do profissional que oferta produtos/serviços ruins e, assim, opta por oportunidades mais seguras, à despeito do preço, em um local comprometido com a qualidade. Se houver possibilidade de fazer promoções em período de baixa de venda, aproveitar uma oferta e repassar para o cliente um bom produto/serviço com preços competitivos, ou reciclar materiais e gerar um produto criativo, fruto de pesquisa e inovação – então o profissional ganhará reconhecimento e espaço, porque as pessoas não se importam de gastar mais, desde que seus gastos se convertam em vantagens e agreguem valor para o seu dia-a-dia.


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