Há tempos observo as mulheres, principalmente aquelas que têm um trabalho. Independente de se ter um emprego, mas trabalho…trabalho mesmo, daqueles que nos faz suar a camisa.
Na minha faceta artística, desde 2002, tenho pintado bordadeiras, bailarinas, mulheres que trabalham no cultivo de arroz…mulheres que carregam potes…mulheres que considero exemplo de raça e coragem. Gosto de pintar seus véus, seus dois lados…e observar o que existe por trás do olhar de cada uma dessas guerreiras.
Na minha faceta atriz, interpretei vários papéis femininos; e a coach atende pertencentes aos clubes do Bolinha e da Luluzinha. No entanto, uma faceta minha sonhava entrar na alma das mulheres.
O momento chegou e desde a semana passada, eu tenho dormido, acordado, almoçado com uma nova companhia – a oportunidade de ministrar um treinamento especial para mulheres. Melhor do que isso – para mulheres que atendem mulheres. Será que vocês podem captar a minha emoção? Talvez as minhas leitoras entedam melhor que os leitores.
As mulheres têm ensinado aos homens como se equilibrar não somente em cima do salto, mas dividindo seu tempo entre trabalho fora de casa e dentro de casa; em uma incansável luta por ser uma mulher maravilha, capaz de jogar seu laço e alcançar suas inumeráveis metas diárias.
A boa forma acaba sendo uma exigência de si mesma, do meio, do marido, do mercado profissional, e sua garantia de manter a saúde e a garra para fazer tanto malabarismo.
Mulheres que cuidam de mulheres, além de dedicarem-se aos seus próprios anseios pessoais, dedicam-se ao relacionamento com as colegas de trabalho do mesmo sexo e todas as emoções que isso implica, diante do lindo desafio de envolverem-se de corpo e alma em levar mais disposição e alegria para tantas outras …Realmente, só com muito amor e prece isso deixa de ser sonho e vira realidade.
Aproximam-se as “Olimpíadas de Pequim 2008” e muitas atletas serão consagradas por se destacarem nas modalidades olímpicas, enquanto outras enfrentam suas maratonas diárias com pouca valorização por sua luta.
Foi uma grande alegria para mim passar algumas horas junto à equipe da Contours Asa Norte e Sudoeste e vivenciar o quanto é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana…o que faz do grupo de colaboradoras uma verdadeira equipe de mulheres olímpicas…sempre!
Adriana,
Realmente não há como mensurar tamanha grandeza das mulheres, principalmente na leveza em conduzir os desafios do dia-a-dia.
Peço licença as mulheres para destacar, dentre várias levezas, a sua facilidade em enxergar o invisível e liderar sempre com o propósito de vencer e sobretudo de proposionar o bem estar, não só aos seus, mais também o da humanidade.
Parábens a todas as mulheres!!!
Djailson.
Ah, Adriana o que seria do mundo sem nós mulheres?
Mulheres guerreiras, parceiras, trabalhadeiras, batalhadoras, o eixo da família, atrizes de vários papéis, num mesmo ato;
Nós mulheres de verdade, ainda vamos dominar o mundo.
Temos apenas marionetes nos representando, mas chegaremos lá.
Afinal, o mundo está evoluindo, e a espécie humana também.
Abraços.
Lêda