Em Brasília, algumas poucas vezes a gente coloca o pé no freio. Isso acontece no sinal vermelho, antes do “pardalzinho” ou para estacionar o carro e correr…para chegar no trabalho, para levar ou buscar os filhos na escola, para fazer as compras de supermercado, para almoçar ou “engolir qualquer coisa”, para pegar o avião, para ir ao médico. Médico? Bem, será que ainda dá para ir ao médico, oftalmologista, dentista de seis em seis meses, terapia, massagem, coach?
De vez em quando, algum motorista nos obriga a reduzir a velocidade e se desesperar diante da necessidade de ultrapassar aquela alma que trafega na faixa da esquerda, abaixo da velocidade exigida, com uma calma irritante e na contramão dos tempos modernos. Atrasou para chegar no trabalho, para levar os filhos na escola ou nas milhares de atividades esportivas ou artísticas fantásticas para preencher parte das oito horas formais destinadas ao trabalho dos pais? O relógio interior aciona o alarme. Ih, o pneu furou! Será que alguém ainda pára e oferece ajuda? Será que alguém, em Brasília, ainda pede ajuda? Ouvi falar outro dia que as pessoas optam por não incomodar e, por essa razão, preferem ir para o hospital sozinhas, chorar sozinhas, morrer sozinhas. Onde estão as redes de apoio?
Será quanto a pressa nos afasta das pessoas? Será quanto a pressa nos afasta de nós mesmos?
Para complementar seu artigo, existe um ditado popular que diz “A pressa é a inimiga da perfeição”. Mas muitas pessoas estão acumuladas de afazeres, que não tem como fugir da pressa, e quando se esbarram em um obstáculo qualquer ao longo do caminho, algo tem que ser deixado para depois…
A gente não deve pensar em incomodar as pessoas, principalmente os amigos e parentes, a maioria gosta de ajudar, e se sente feliz em ser útil. O mais importante
é não julgar e sermos sempre positivos, assim seremos mais felizes.
Agora, as pessoas que estão com muita pressa principalmente no trânsito, não se pode contar com elas, porque estão centradas apenas no seu problema e só tem tempo para elas mesmas seus interesses pessoais. Não importam em ultrapassar de maneira perigosa, avançar sinais e não respeitar as faixas de pedestres. Ainda falta
educação mas principalmente AMOR.