Alguns afirmam: “o dia da mulher é qualquer dia, é todo dia”. Se assim considerássemos, perderíamos a oportunidade que o mundo voltasse o seu olhar para a essência feminina, suas dores, angústias, frustrações, mas também as tantas alegrias e conexões com outras mulheres.
O projeto “Bem me quero, Mal me quero”, idealizado pela fotógrafa Melissa Maurer, que vive em Alto Paraíso de Goiás – Chapada dos Veadeiros, abrange 132 fotógrafas em 19 estados brasileiros, além de outros países como a Argentina, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Índia e Austrália.
As mulheres fotografadas são todas voluntárias sintonizadas com a mesma causa: a observação, o perdão e a aceitação de si mesma. Além do ensaio fotográfico coletivo e individual, as mulheres escreveram cartas compartilhando fragmentos das suas vidas. As fotos e suas mensagens serão divulgadas em várias redes sociais com a hashtag #bemmequeromalmequero. Muitas mulheres comuns, mas também artistas famosas como a atriz Letícia Sabatella participaram desse convite a se expor.
Hoje, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, fotos, poesias, mensagens íntimas sobre universos não divulgados por um sentimento de exclusão, de vergonha ou de medo ganham espaço.
Em Brasília foram 31 mulheres voluntárias, incluindo a fotógrafa Vivi Manzur, de 35 anos, casada e mãe de três filhos. Ela abriu as portas da sua casa e do seu coração para receber cada sonho. As fotos coletivas foram realizadas à céu aberto, mostrando a arquitetura de Oscar Niemeyer.
Se você é mulher, experimente, também, escrever uma carta e responder para si mesma “Bem me quero? Mal me quero?”.