Provavelmente você já sabe que Moçambique é um país da África, cuja capital é Maputo, que tem ricos e extensos recursos naturais, e onde se fala português. No entanto, talvez você não saiba que o país tem vários portos de acesso ao Índico e que está crescendo bastante no desenvolvimento de recursos energéticos, incluindo gás natural, carvão, ouro, bauxita e hídricos. Nesse momento em que vários países europeus deixaram de comprar o gás natural russo, Moçambique é uma aposta de grandes empresas petrolíferas como a ExxonMobil, que fez um investimento de 50 bilhões de dólares para a construção de um gasoduto.
Além do exposto acima, o país tem uma população jovem com alto potencial e interesse para uma crescente qualificação. A Universidade Eduardo Mondlane é uma instituição respeitada e que forma pesquisadores que têm representado o país em conferências e encontros internacionais ao redor do mundo. As mulheres moçambicanas têm um perfil empreendedor, de liderança e motivação para abraçar grandes causas a favor do país. A instituição Mozambique Women of Energy é um desses exemplos.
O povo moçambicano tem a favor deles, também, uma mentalidade crítica e avançada com preocupação em manter um crescimento sustentável. Já tive inúmeras oportunidades de participar de seminários internacionais com pesquisadores renomados e aprender muito com a experiência deles.
Durante a pesquisa para a minha dissertação de Mestrado em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional na Universidade de Brasília, tive a oportunidade de estudar em profundidade questões relacionadas à agricultura, tendo em vista que o projeto de estudo era A EMBRAPA E A COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO NA ÁFRICA SUBSAARIANA: o caso do Projeto ProSavana.
Moçambique atrai investimentos de cooperação internacional de vários países. O Brasil, inclusive, é um dos apoiadores em transferência de tecnologia e intercâmbio de conhecimentos. Apesar das assimetrias sociais, dos altos e baixos econômicos, e dos conflitos internos, o país tem muito potencial.
No campo do turismo é atrativo. O país é bonito e muito atraente para fotógrafos. Eu, inclusive, escrevi um conto para o livro Deep Blue, inspirado em Moçambique. Além disso, realizei a exposição África [s] no hall da Embrapa, juntamente com a jornalista Guida Gorga. Na ocasião, as minhas fotos retratavam a África do Sul, enquanto aquelas da Guida retratavam Moçambique.
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