Pode acontecer que um estrangeiro ao experienciar a vida no exterior se sinta algumas vezes não incluído ou até mesmo rejeitado nas rodas sociais ou nas oportunidades de crescimento profissional. As motivações podem ser várias: a pouca fluência do idioma do país, um aspecto físico diferente, o jeito de se apresentar ou de se comunicar.
Uma reflexão importante a ser feita a esse respeito é que algumas culturas são mais fechadas do que outras, do mesmo modo algumas pessoas são mais ou menos receptivas. Note que tanto um grupo de ingleses pode não ser inclusivo com os jamaicanos, por exemplo, como o contrário também pode ocorrer. Vários estrangeiros mudam de país, mas ficam sempre em grupos de pessoas da mesma origem ou que falem o seu idioma.
É por isso que se não nos sentirmos incluídos, tampouco devemos nos sentir rejeitados. O importante é ganhar autoconfiança e começar a quebrar o distanciamento. Muitas vezes são os nossos próprios pensamentos de inferioridade que bloqueiam os nossos comportamentos, e, por consequência, os nossos resultados são negativos. Por fim, eles parecem confirmar uma crença inicial, mas isso não passa de uma falácia.
Acredite mais em si mesmo, nas suas qualidades (aquelas que você tem independente do local onde reside) e utilize-as para se adaptar. Por exemplo, se você é divertido – use o seu bom-humor para começar cumprimentando as pessoas. Depois comece a conversar questões amenas, como o clima. Aos poucos, você pode falar de filmes que viu no Netflix, por exemplo, e começar a encontrar afinidades.
A vida é muito incrível para criarmos muros e desistirmos de nós mesmos ou das pessoas. Sejamos aqueles que buscam a comunicação intercultural amigável independente de onde estamos.