Com a globalização e o crescimento da interação pela Internet, as distâncias físicas se reduzem enquanto os conflitos se ampliam nas relações entre profissionais advindos de diferentes culturas. Desenvolver ou aprimorar competências interculturais tem se tornado cada vez mais fundamental.
Muitos líderes acreditam que falar o idioma de seus parceiros é suficiente para uma relação satisfatória. Na prática, a linguagem corporal também é fonte de muitas informações. Para quem quer se comunicar de maneira efetiva, é importante exercitar a inteligência cultural, ou seja a capacidade, aparentemente natural, de ler e interpretar os gestos de pessoas de diferentes nacionalidades.
A inteligência cultural – QC (quociente cultural) é a evolução das noções bem estabelecidas de QI (quociente de inteligência) e QE (inteligência emocional). Os líderes globais precisam de todos os três para atuar com excelência.
Uma pessoa com alta inteligência cultural é capaz de se relacionar com pessoas de diferentes nacionalidades e perceber as potencialidades dessa interação. Ela não se deixa levar por estereótipos, mas utiliza, amplamente, os seus sentidos e pratica a escuta ativa para entender as especificidades individuais e os padrões de cada cultura. Ela é capaz de analisar os mal-entendidos e, até mesmo, de evitá-los.
A inteligência cultural possibilita maior tolerância entre pessoas de diferentes países, gerações, gêneros, ou área de atuação.
Para desenvolver a inteligência cultural é importante manter o alinhamento dos três cérebros, como ensina o mBraining (cabeça, coração e intestino) e trabalhar, constantemente, o mindset de crescimento.