A tão sonhada moda tem uma trajetória de exclusividade e, normalmente, é motivo de orgulho para muitos estilistas que ela seja desenhada para poucos: os magros, altos, belos, brancos, e com um sorriso perfeito. No entanto, hoje, os consumidores interferem na moda, de forma mais incisiva, indicando o que desejam e necessitam dessa indústria. O público, por meio das mídias sociais, postam suas fotos e muitos, inclusive, marcam os nomes das lojas, dos vendedores e produtos por meio de arrobas e hashtags.
Há, nesse século, uma tendência à busca por autenticidade em nossos próprios comportamentos, o que acaba sendo orientado, também, para o que as pessoas querem vestir. A roupa expressa muito da nossa própria identidade pessoal.
A colonização, os movimentos migratórios maciços, os refúgios, a busca por expandir e conhecer novas culturas, a Internet e a globalização influenciam nas referências e identidades culturais através do vestuário, principalmente nas pequenas comunidades e minorias por culturas dominantes poderosas. Por outro lado, elas também almejam influenciar e pertencer a outros países, a mesclar conceitos. Percebemos isso, claramente, na gastronomia, mas essa tendência tem avançado no setor da moda também.
Como Coach Transcultural percebo esses movimentos de indivíduos e comunidades a fim de romper padrões ultrapassados. As pessoas têm buscado mais o conceito por trás do negócio e não apenas o preço e a qualidade. Por outro lado, há um movimento global interno na indústria da moda, em busca de atender essas demandas, fora da equação de lucro, mas por uma questão filosófica e humanista. Hoje, são muitos os exemplos positivos ao redor do mundo que começam a ofuscar uma visão ultrapassada, de moda para poucos. Queremos um verdadeiro “all inclusive“.
Nessa perspectiva, apresento minha palestra “Uma Nova Mentalidade para uma Moda Inclusiva”, amanhã, às 9h15 no Iesb, localizado na Asa Sul, em Brasília. Conto com a sua presença para fazermos essa revolução na moda e na nossa própria maneira de ver o outro e a nós mesmos. Na sequência, ainda participo de uma Roda de Conversa com o mesmo tema. O evento é aberto ao público em geral e gratuito.
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