Todos nós temos valores. Eles representam nossas convicções básicas, fazendo-nos optar por uma conduta em detrimento de outra e motivando, diariamente, nossas atitudes e escolhas.
Quando duas pessoas têm valores semelhantes, elas sentem afinidade uma pela outra e são capazes de conversar por horas sem sentir o tempo passar. Por exemplo, duas pessoas que gostam de liberdade vão adorar contar sobre suas aventuras, viagens, experiências profissionais variadas, podendo, inclusive, estabelecer uma grande amizade.
A ligação de pessoas do mesmo país também é muito intensa, até quando o país tem dimensões continentais como o Brasil. Isso acontece porque, independente das diferenças regionais, as pessoas têm uma educação similar, conhecem os mesmos provérbios e ditos populares, seguem as mesmas leis, e apesar das suas diferenças e singularidades têm vários valores compartilhados.
Criamos nossa identidade na vida pessoal, na vida profissional e temos ainda uma identidade cultural. A identidade cultural é um valor e tem valor.
Abaixo, apresento o filme “Identidade”, de Fernando Meirelles, o qual faz parte da campanha “Valores do Brasil” do Banco do Brasil. Cada um dos filmes teve um custo de R$ 13 milhões e teve como foco abordar valores: afeto, alegria, confiança, conhecimento, fraternidade, identidade e originalidade, resultado de uma pesquisa encomendada pelo próprio Banco. A campanha foi veiculada no horário nobre da TV aberta entre 23 de dezembro de 2004 a 4 janeiro de 2005.
Acho que vale à pena (re) ver o filme de três minutos e refletir: “Qual é o Brasil que nós queremos?”; “Qual identidade estamos construindo para nós brasileiros a partir dos valores que compartilhamos?”