Sempre que a palavra líder nos vêm `a cabeça, imaginamos grandes talentos como Bill Gates, Steve Jobs, Stephen Hawking, ou pessoas muito fortes, espiritualmente, como Nelson Mandela e Mahatma Gandhi.
O líder tem uma grande influência nos pensamentos, nas atitudes e até mesmo na motivação das pessoas. Ele tem a capacidade de gerar otimismo e confiança nos seus seguidores, de entusiasmá-los a trabalhar até mesmo por horas não pagas pela empresa. Muitas vezes sua simples presença pode ampliar a produtividade e o bem-estar dos colaboradores ao seu redor. Ele também pode, por meio de suas palavras, enriquecer pessoas de valores nobres, promovendo o perdão e o respeito ao próximo.
Mas, o que fazer quando o líder fica desmotivado?
Talvez alguém poderia me dizer: “Adriana, isso não é ser líder, isso é ser gestor, administrador, diretor. O líder não se desmotiva”. Então, eu deveria afirmar com a convicção de anos de prática, atendendo líderes que impactaram muitas vidas e continuam fazendo a diferença em suas organizações, que eles também são seres humanos e que passam por altos e baixos, ainda que não demonstrem suas fragilidades.
Se você chegou até esse texto, porque o seu chefe passou por um momento difícil e se desmotivou, saiba que você pode ser uma peça fundamental para reenconrajá-lo, mostrando seu senso de humanidade, acolhendo sua dificuldade e relembrando-o do seu valor. Entender a causa facilita nesse processo, no entanto, nem sempre o próprio líder sabe perceber integralmente qual foi o gatilho da desmotivação. Ainda assim, de modo superficial, é possível gerar alegria e ter ações para apoiar a travessia desse líder querido na empresa.
Por outro lado, esse é um momento em que a ajuda profissional de um coach ou mentor faz a diferença. Quem tem expertise em trabalhar com líderes consegue, com rapidez, identificar as perguntas que levam esse executivo, profissional, pastor, padre que exerce a liderança em sua empresa ou comunidade a refletir de uma maneira mais profunda. Nesse processo, ele pode se reencontrar com momentos leves de sua vida profissional, mas também com suas fragilidades e incompetências que podem estar conectadas com essa desmotivação.
O coach, nesse caso, inicia uma dança com o coachee, mas aos poucos vai mudando o ritmo daquele bolero lento para um forró bem animado. As ferramentas certas, as analogias bem contadas, o espaço aberto para a honestidade e confiança são fundamentais para facilitar esse resgate.